sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O fim é o recomeço

Se tudo o que a gente pensa sobre o fim do mundo é que isso não passa de uma questão cíclica, papo-furado, história pra boi dormir, ou sei lá, erro de cálculo mesmo, talvez agora seja a hora de enxergar e captar o lado, senão verdadeiro, quem sabe mais válido e útil da coisa.
Independente da crença individual, do que seja lá que cada um bote fé que tudo isso seja ou represente, pode ser bem interessante usar esse dia para refletir, agradecer e ver essa mudança de ciclo como uma oportunidade de abrir espaço para que novas e boas e muitas e tantas mudanças e transformações - para melhor, mas'é claro - se façam e tornem-se presentes em nossas vidas.
Seria legal parar um pouco, fazer uma análise e algum tanto de esforço para mudar o que pode/deve ser modificado, expandir horizontes, transformar rotinas, rever conceitos, extinguir preconceitos, eliminar o que não nos faz bem, repaginar a existência e fazer a diferença num mundo que, de tão urgente e plural, grita mais do que nunca por pessoas singulares - e um pouco mais conscientes. É o tipo da coisa que pode ser importante para trazer benefícios inimagináveis para a vida da gente e de todos que amamos e/ou convivemos. E o negócio pode ir além de nossas fronteiras habitáveis e exploradas, porque é algo que gera um efeito dominó, compreende? Começa aqui, com cada um e vai se expandindo em proporções que a gente não pode nem supor, vai muito além do pessoal e atinge escalas em níveis superiores. E pode crer que não é lengalenga, o negócio funciona mesmo e é bem por aí.
Recomeçar. E olha que estímulo não falta a cada segunda-feira, a cada dia 1º de cada mês e a cada novo ano que chega sem mal avisar, de tão rápido que passa. A gente sempre faz mil e uma promessas de que "agora vai ser tudo diferente", mas entra ano, sai ano, ciclos e portas se abrem e se fecham, mas muitas vezes, em determinados pontos da nossa vida, continuamos ali, estáticos e sem mover uma palha para que uma mudança real aconteça. Isso sim é o fim do mundo: deixar que certas coisas continuem exatamente como estão, sem mudar pensamentos e atitudes, sem dar nova forma ao que precisa, para ontem, ser renovado.
Cada vez que surgem essas histórias, teorias e discussões sobre a veracidade e possibilidade de que o fim está próximo, as opiniões e posições sobre o assunto são as mais divergentes. Há quem não dê a mínima, há quem se preocupe, há quem só faça piadas sobre o tema e há quem leve tudo à sério demais. Mas em uma coisa todos deveriam concordar: parar nem que seja dois segundos para ver o que ainda dá para a gente fazer pela gente e pelo mundo. Pode parecer besteira, quem vai ligar para isso com toda a velocidade e urgência do hoje? Mas é o tipo da coisa que, se cada um fizer a sua parte, a transformação interior e ao redor pode ser surpreendente. E bote fé, o negócio funciona mesmo e é bem por aí.